Miguel Franco foto de João Martins |
Meus Amigos,
antes
de tudo, agradeço a vossa presença,neste
dia que há-de marcar uma nova etapa
na vida de O MOTIM ,obra
esquecida.de, há algumas décadas , até hoje,
Editado
em 63, e levado a cena em 1965 pela
companhia Amélia Rey Colaço
é
imediatamento retirado do público pelos
poderes de então ,com
apenas com 2 representações.
Reeditado em anos 80 pela Europa América , edição impulsionada por Guilherme Valente, que na altura integrava os corpos da editora, vem hoje á luz do dia pela mão amiga da Gradiva .
Reeditado em anos 80 pela Europa América , edição impulsionada por Guilherme Valente, que na altura integrava os corpos da editora, vem hoje á luz do dia pela mão amiga da Gradiva .
Meus
amigos,
Estas
paredes têm memórias contidas dos sons das palavras nas reuniões
para as quais meu Pai fazia chegar os amigos para lhes dar a
conhecer entusiasticamente , decerto, as primeiras páginas do texto
que viria a ser considerado pelos críticos e historiadores uma das
obras mais importantes da dramaturgia histórica dos anos 60 e 70.
Desses
poucos amigos temos
hoje aqui o Guilherme Valente, um
jovem amigo , meu colega das carteiras do Liceu e amigo de família ,
que demonstrava já um especial interessa pelas coisas da Cultura.
A
este outrora jovem como eu própria também era, devo,
devemos , devem o Município e o País,
esta
lufada de ar que vem não só revigorar o CENTENÁRIO DE MIGUEL
FRANCO,
mas também chamar a atenção das consciências para todas as luxúrias
e injustiças que
através dos tempos ,
hoje
e no futuro próximo , se vêm abatendo sobre os povos,dominados
por interesses que lhes são estranhos.
Daí
ser notável a intemporalidade desta obra, que tem vindo a atravessar
transversalmente vários patamares históricos.
Uma
vez mais agradeço a todos num amplo abraço a vossa presença amiga.
Muito
obrigada!
MJF
24
nov 2018
1963
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