Monday, November 14, 2022

dia do Roteiro Literário com MIGUEL FRANCO














Aqui, onde estamos, foi outrora o Teatro Dona Maria Pia,
onde MIGUEL FRANCO ensaiava o TÁ-MAR de Alfredo Cortez, 
tanta vez representado por todo o país .
Razão pela qual o GRUPO E TEATRO MIGUEL LEITÃO foi reconhecido como o grupo de teatro amador de maior qualidade em todo o País 


esta é uma muito breve resenha do dia do Roteiro Literário dedicado a Miguel Franco.

Para melhor conhecimento ,consultar todo o blogue e a página do facebook dedicada a Miguel Franco


foto de João Torres


























 

Thursday, November 3, 2022

MIGUEL FRANCO / O CIDADÃO MIGUEL LINO


 PREMIO ALMEIDA GARRET
atribuido pelo
ATENEU COMERCIAL DO PORTO







 


Monday, October 31, 2022

Friday, November 15, 2019

"Miguel Franco: artigo muito breve "de Jorge Pereira


Miguel Franco: artigo muito breve

  • aO ator, encenador e dramaturgo português,






  •  não necessariamente por esta ordem, "voltou a respirar" poesia


  •  na apresentação na Cinemateca Portuguesa de Filme Muito Breve


Miguel Franco e Maria Cabral em O Cerco

"Sou sobretudo um ator, sou dramaturgo por ser um ator". Assim o diz Miguel Franco (1918-1988) neste Filme Muito Breve, um ensaio biográfico assinado pelo seu amigo Miguel Cardoso, que completa assim um "ciclo inesperado de biografias de gente surpreendente e notável do cinema nacional" que conheceu desde o seu primeiro trabalho profissional em 1971: Lotação Esgotada de Manuel Guimarães.
Recorrendo a imagens de arquivo, quer pessoais de Miguel Franco, quer da Cinemateca, do Arquivo Municipal Fotográfico de Lisboa, do Museu do Teatro e da RTP, Miguel Cardoso leva-nos numa viagem - sempre poética - pela vida de Miguel Franco, um leiriense nascido em 1918 e "que dizem" ter "partido" em 1988.
Com carreira no teatro e também na TV, não esquecendo a escrita que nos acompanha permanentemente pela voz do próprio Miguel Cardoso, Filme Muito Breve - que vai buscar o título ao livro do autor Visita Muito Breve - acompanha todo o percurso de um "contador de histórias" cuja visão e personalidade colidiu algumas vezes com o Estado Novo, sendo o caso mais famoso a censura à sua peça O Motim, após umas escassas 4 (ou talvez 5) performances no Teatro da Avenida em Lisboa.
Narrando o seu percurso no teatro e literatura, deixando as suas presenças cinematográficas falarem por si mesmo, Miguel Cardoso constrói aqui uma sensível colagem de memórias, que não só acompanha Miguel Franco, mas igualmente alguns daqueles que lhe fizeram companhia com a sua amizade, como Bernardo Santareno. E é um deleite ouvir as palavras que Miguel Franco deixou impressas e as imagens que imortalizou em objetos filmicos tão diferentes como Crime na Aldeia Velha, O Cerco ou o Rei das Berlengas.

Miguel Cardoso na Cinemateca Portuguesa

"Gostava que o deslumbre que senti pelo reatar do convívio com o meu amigo Miguel Franco, que ao longo de toda esta produção sempre me acompanhou, se riu comigo dalgum disparate, me apontou soluções, se deliciou com o desempenho do seu papel de biografado, gostava que tudo isto tivesse ficado à mostra para o poder partilhar com todos os amigos", diz Miguel Cardoso na sua nota de intenções, fazendo-se acompanhar na Cinemateca por aqueles que o ajudaram a criar este trabalho: José Santos, Maria João Franco e Carlos Alberto Lopes.

Sunday, November 10, 2019

do JORNAL DE LEIRIA



Viver

"Filme Muito Breve" documenta a vida de Miguel Franco

8 nov 2019 15:30

Ante-estreia na Cinemateca, na quarta-feira.



Jacinto Silva Duro
No dia 13, quarta-feira, às 21:30 horas, a Sala Félix Ribeiro, da Cinemateca Portuguesa recebe a ante-estreia de Filme Muito Breve, um documentário biográfico, com 68 minutos de duração, sobre o encenador, dramaturgo e actor de Leiria Miguel Franco (1918-1988), no âmbito da celebração do centenário do seu nascimento.

Saiba mais sobre Miguel Franco
A sessão contará com a presença do realizador Miguel Cardoso. Para reserva de bilhetes, deverá contactar o seguinte endereço de correio electrónico divulgacao@cinemateca.pt.
PERFIL
Actor e contador de histórias, o lugar de Miguel Franco no teatro e cinema do século XX é inquestionável, embora, até mesmo na sua cidade-natal, a sua obra quase tenha caído no esquecimento.

"Se vivesse num país qualquer, que não Portugal, teria sido reconhecido como um actor de alta craveira", assegura Miguel Cardoso, que sublinha que "basta ver como desempenha os seus papéis e o modo como, quase sem diálogo, consegue construir uma personagem. Era um bicho da representação. Um actor inato!"

Além da 7.ª arte, o dramaturgo foi um artista de palco e um escritor frenético. A mensagem que transmitia nas suas peças no Portugal do Estado Novo criou-lhe alguns problemas com o regime. O Motim é o melhor exemplo disso.

A peça é uma parte fundamental da vida de Miguel Franco e da dramaturgia portuguesa. Publicada em 1963, após ter sido aprovada pelo comité de leitura do Teatro Nacional D. Maria II, órgão paralelo à Censura, foi escolhida para inaugurar a temporada da companhia do Teatro Nacional, no Teatro Avenida, em Lisboa.
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Miguel Franco , o teatro , o cinema, a dramatugia

Jacinto Silva Duro
Miguel Franco está presente em boa parte dos filmes icónicos da Nova Vaga portuguesa; títulos como O CercoLotação EsgotadaA Fuga e os inesquecíves O Rei das Berlengas ou Manhã Submersa.

A sua peça O Motim teve o condão de irritar Marcello Caetano e levou a PIDE a invadir o Teatro Avenida, onde a companhia de Teatro Nacional a representava. Leiria vai soprar 100 velas ao dramaturgo e actor com um extenso programa, que inclui leituras encenadas de uma das suas peças e a exibição de boa parte dos filmes onde participou, sempre que possível com a presença dos realizadores. Será também apresentado um documentário de 69 minutos, da autoria do cineasta Miguel Cardoso que, com a filha Maria João Franco e Graça Teixeira, organizaram a celebração do centenário.
O filme inclui excertos das películas onde participou e alguns dos filmes que filmou em formato Super 8, entre eles, o making of do último dia de rodagem do filme Lotação Esgotada.
Quem foi Miguel Franco?
Actor e contador de histórias, o lugar de Miguel Franco no teatro e cinema do século XX é inquestionável, embora, até mesmo na sua cidade-natal, a sua obra quase tenha caído no esquecimento.
"Se vivesse num país qualquer, que não Portugal, teria sido reconhecido como um actor de alta craveira", assegura Miguel Cardoso, que sublinha que "basta ver como desempenha os seus papéis e o modo como, quase sem diálogo, consegue construir uma personagem. Era um bicho da representação. Um actor inato!"
Além da 7.ª arte, o dramaturgo foi um artista de palco e um escritor frenético. A mensagem que transmitia nas suas peças no Portugal do Estado Novo criou-lhe alguns problemas com o regime.

O Motim é o melhor exemplo disso. A peça é uma parte fundamental da vida de Miguel Franco e da dramaturgia portuguesa. Publicada em 1963, após ter sido aprovada pelo comité de leitura do Teatro Nacional D. Maria II, órgão paralelo à Censura, foi escolhida para inaugurar a temporada da companhia do Teatro Nacional, no Teatro Avenida, em Lisboa, que também abria portas após ser recuperado, na sequência de um incêndio.

"No dia 5 de Fevereiro de 1965, a inauguração contou com a presença do Chefe de Estado, Américo Thomaz, e de uma assembleia de espectadores muito selecta, que incluía ainda três ministros, o director do Teatro Nacional e Marcello Caetano. Diz-se que, após a ovação, quando o pano caiu, à saída, terão ouvido este último dizer 'andamos nós a pagar motins'", recorda Miguel Cardoso.

Quatro dias depois, a PIDE invadiu o Avenida, rasgou cartazes e proibiu a venda de bilhetes. A peça aborda a sublevação dos homens do Porto contra a criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, punida por ordem do marquês de Pombal, com a condenação à morte de 30 cidadãos que teriam participado nesse motim.

O modo como Miguel Franco desenhou a personagem de um dos acusados, Tomás Pinto, que se impõe como modelo de dignidade e de resistência à sentença, explica a proibição de exibição da peça pelo regime salazarista após cinco representações.

A segunda peça que é importante na obra de Miguel Franco é Legenda do Cidadão Miguel Lino, onde faz, de certo modo, o luto do filho, e cuja acção se passa durante as Invasões Francesas, em Leiria, junto ao convento da Portela, local onde um grupo de resistentes fez frente ao invasor.
Homem do cinema
A partir de sábado, o Teatro Miguel Franco, em Leiria, inicia um ciclo de cinema com as películas de produção nacional onde participou, desde O Tesoiro, de António Campos, datado de 1958, até Vidas, de António da Cunha Telles, estreado em 1983.
A entrada no mundo da 7.ª arte, como já havia sido no teatro nacional, foi-lhe franqueada por Bernardo Santareno. Este dramaturgo, que o convenceu a escrever o texto d'O Motim, apresentou-lhe Manuel Guimarães, um realizador ligado à corrente neo-realista portuguesa, que o recrutou para O Crime da Aldeia Velha, de 1964, com produção de António da Cunha Telles.
"O Cunha Telles percebeu-lhe o talento e convidou- -o a entrar num dos papéis principais d'O Cerco, de 1969, aquele que é considerado o filme que inicia a Nova Vaga", recorda Miguel Cardoso.
O filme foi bem recebido pela crítica e participou, em 1970, nos festivais de Cannes e San Sebástien, cujo presidente do júri foi Fritz Lang. Miguel Franco participou em, pelo menos, 15 filmes, entre nacionais e estrangeiros.
Entre as várias histórias memoráveis dessa passsagem pelo cinema, conta-se a rodagem d'O Rei das Berlengas, de Artur Semedo, filmado em grande parte no Castelo de Leiria. Ora, o período em que a equipa esteve na cidade coincidiu com o 25 de Novembro de 1975 e estava previsto que um helicóptero aterrasse no largo em frente à igreja de São Pedro, ao lado da sede da PSP.
"Foi uma confusão. Foi preciso avisar que aquilo não estava ligado com o levantamento militar que estava a acontecer", recorda Maria João Franco.
Tá -Mar

Miguel Franco no papel de "Lavagante"
Edith Franco no papel de Mari-Bem

Grupo de Teatro Miguel Leitão
1950

foto Fabião/Leiria

O teatro estava-lhe na alma
Dizia que iria morrer apenas aos 92 anos, contudo, uma crise repentina de saúde traiu essa previsão em Novembro de 1988, aos 70 anos. Maria João, que, aos cinco anos começou a segui-lo nos bastidores do teatro, recorda-o como uma pessoa extrovertida e comunicativa. Miguel Franco teria seis anos quando começou a reunir os miúdos que viviam na Rua da Beneficência, junto ao Terreiro, em Leiria, para os desafiar a fazer circo e teatro.

"Dirigia aquela garotada toda e ainda cobrava bilhetes! Estava- lhe na alma", recorda a filha. Aos 12 anos, ao mesmo tempo que frequentava a Escola Comercial e Industrial, começou a trabalhar na Moagem Leiriense. Aos 18, deu os primeiros passos no teatro, num dos grupos do Arrabalde.

Pai Paulino, a primeira peça onde participou como actor, data de 1941, após isso, em 1950, criou o teatro Miguel Leitão, em honra ao antigo grupo dirigido por Miguel Joaquim Leitão. No entanto, já nos anos 60, divergências sobre o papel público que o Grupo de Teatro Miguel Leitão deveria ter, levaram Franco a afastar-se, por entender que a acção do colectivo deveria ser cultural e não política.

Alguns actores seguiram-no e os restantes encenaram apenas mais uma peça, antes de o grupo se extinguir. Profissionalmente, tornou-se guarda-livros na Lubrigaz e chegou a ser o gerente da empresa.

Em 1958, fundou a Petroliz, empresa que chegou a ter negócios em vários ramos, entre eles uma loja de electrodomésticos na Avenida Combatentes da Grande Guerra, em Leiria. João Lázaro, director do grupo de teatro Te-Ato, recorda- se de, aos 19 anos, o encontrar à porta da loja. "Fui lá pedir-lhe permissão para usar o texto da Legenda do Cidadão Miguel Lino. Fui bem recebido, até que lhe disse que iria fazer adaptações e cortar."

Com a sua bigodaça e óculos grossos, Franco olhou para o jovem que se atrevia a pedir-lhe tal coisa e declarou: 'quem me corta texto é como cortar-me um braço!' Lázaro, à revelia, fez as adaptações e convidou-o para a estreia. "No fim, apontou-me o dedo e disse: 'você!... Amputou-me os membros todos, mas fez muito bem!'"

Programa
Centenário de Miguel Franco


Exposição biográfica, na Galeria Manuel Artur Santos, no Centro Cultural do Mercado de Sant'Ana, em Leiria

Ciclo de Cinema, de 14 de Abril a 28 de Julho, sempre às 21:30 horas, com organização de Miguel Cardoso

14 de Abril – O Tesoiro, O Senhor
14 de Maio – O Crime da Aldeia Velha
29 de Maio – Domingo à Tarde
12 de Junho – O Cerco
26 de Junho – Lotação Esgotada
3 de Julho – A Fuga
10 de Julho – O Rei das Berlengas – ou a independência das ditas
17 de Julho – A Culpa
24 de Julho – Manhã Submersa
28 de Julho – Vidas


Tuesday, October 15, 2019

Filme muito breve de Miguel Cardoso na Cinemateca Nacional








FILME MUITO BREVE 
de 
MIGUEL CARDOSO

13 de Novembro de 2019
21.30h




FICHA TÈCNICA:

Realização e Produção: Miguel Cardoso
Câmara: Miguel Cardoso
Som: Miguel Cardoso, José Santos
Montagem: Miguel Cardoso, José Santos
Pós-Produção Vídeo e Áudio: José Santos
Gravação de locução: Carlos Alberto Lopes
Assistente Geral: Miguel Franco
Textos e Obras Literárias: Miguel Franco
Voz de Miguel Franco: Miguel Cardoso
Conselheira biográfica: Maria João Franco

Excertos de Filmes:

D. Roberto de José Ernesto de Sousa - 1962
Aldeia da Roupa Branca de Chianca de Garcia - 1939
Saltimbancos de Manuel Guimarães - 1952
O Circo de Charlie Chaplin - 1928
Fantasia Lusitana de João Canijo - 2010
Legião Portuguesa (desconhecido) - 1939
As Pupilas do Senhor Reitor de Leitão de Barros - 1935
O Pai Tirano de António Lopes Ribeiro - 1941
Portugal em 1950 de Michael Rogge - 1950
Girls! Girls! Girls! de Norman Taurog - 1962
A Costureirinha da Sé de Manuel Guimarães - 1959
O Crime de Aldeia Velha de Manuel Guimarães - 1963
Domingo à Tarde de António de Macedo - 1965
O Cerco de António da Cunha Telles - 1969
Lotação Esgotada de Manuel Guimarães - 1971
A Fuga de Luís Filipe Rocha - 1977
O Rei das Berlengas de Artur Semedo - 1978
Manhã Submersa de Lauro António - 1980

Fotografias de:

João Martins
Passaporte
Adelino Pereira
Arnaldo Madureira
Fabião
Hugo
J. Marques
Estúdio 04
Nelson Dias

Desenhos/Pinturas de:

Rodrigues Vieira
Ernesto Luís
Alberto José

Jornalistas:

João Guerreiro
João Martins
Dórdio Guimarães

Músicas e Intérpretes:

As Quatro Estações de A. Vivaldi - Primavera
Gruppo Ocarinistico Budriese

Sprizzi e Sprazzi de A. Barattoni
OCCADEA Ensemble

As Quatro Estações de A. Vivaldi - Inverno
Alexandr Hrustevich

Sinfonia n.º 3 Heroica de Ludwig von Beethoven
Orquestra Filarmónica de Viena dirigida por Pierre Monteux

Tanhãuser de Richard Wagner - Marcha Triunfal
Encenação de Werner Herzog
Orquestra Teatro di San Carlo de Nápoles dirigida por Gustav Kuhn

Orfeu ed Euridice de Christoff W. Gluck
Orfeo Derek Lee Ragin
Orquestra English Baroque Soloists dirigida por John Eliot Gardiner

A Viúva Alegre de Franz Lehar
Orquestra Sinfónica de Limburg dirigida por Jan Stulen

Egmont Op. 84 de Ludwig von Beethoven
Orquestra Filarmónica de Berlim dirigida por Claudio Abado

As Quatro Estações de A. Vivaldi - Verão
Alexandr Hrustevich

Sonata ao Luar - Bagatelle 25 de Ludwig von Beethoven
Ivo Pogorelich

A Flauta Mágica de Wolgang A. Mozart - Abertura
Orquestra Filarmónica de Viena dirigida por Ricardo Muti

Cavalaria Rusticana de Pietro Mascagni - Intermezzo
Orquestra Evergreen dirigida por Lim Kek-tjiang

Paixão Segundo São Mateus de J.S. Bach
Orquestra e Coro Bach de Munique dirigidos por Karl Richter

As Criaturas de Prometeu e Ludwig von Beethoven
Orquestra Filarmónica de Israel dirigida por Zubin Mehta

Polonaise n.º 6 de F. Chopin
Evgeny Kissin

Girls! Girls! Girls! de Jerry Leiber e Mike Stoller
Voz de Elvis Presley

Tocata e Fuga em Ré-Menor de J.S. Bach
Hannes Kãstner

Quadros numa Exposição de Mussorgsky
Orquestra Gewandhaus de Leipzig dirigida por Kurt Masur

Música para Fogo de Artifício Real de G. F. Hãndel
Orquestra English Chamber Orchestra dirigida por Raymond Leppard

Fandango Estremenho, Popular
Rancho Folclórico Rosas do Lena

Vou-me embora, vou partir, Popular
Vitorino

Publicações:

Leiria: Linha Geral, Jornal de Leiria, O Mensageiro, região de Leiria
Lisboa: Boletim da SPA, Diário de Lisboa, Diário de Notícias
Porto: O Primeiro de Janeiro

Edições:

O Teatro Amador em Leiria
João Cabral
Assembleia Distrital de Leiria
Leiria, 1980

Quinta-feira e outros poemas
Miguel Franco
Edição de Autor
Coimbra, 1962

O Motim
Miguel Franco
Edição de Autor
Lisboa, 1963

Legenda do Cidadão Miguel Lino
Miguel Franco
Editorial Inova
Porto, 1973

O Capitão de navios
Miguel Franco
Moraes Editores
Lisboa, 1980

Dicionário de Cinema Português 1962-1988
Jorge Leitão Ramos
Editorial Caminho
Lisboa, 1989

Arquivos:

Arquivo Pessoal de Miguel Franco

Arquivo Municipal Fotográfico - Lisboa

Colecção Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema

RTP

Museu do Teatro

Colaboração Especial:
Rancho Folclórico Rosas do Lena

Com o apoio do Município de Leiria


SINOPSE

Ensaio biográfico sobre o dramaturgo e actor Miguel Franco (1918-1988), à guisa de auto-biografia, dando-lhe voz através de textos seus literários e de crónicas e expressão através das suas interpretações em alguns dos filmes portugueses em que participou. Numa entrevista dada para o programa Curto-Circuito da RTP declara "eu sou sobretudo um actor, sou dramaturgo por ser um actor. Não podendo fazer teatro num palco, porque tenho uma vida profissional a desempenhar, posso perfeitamente, nas horas de lazer, fazer teatro; faço, escrevendo, criando..."
Na contracapa da sua última obra publicada "O Capitão de navios" escreve uma dedicatória: "E àqueles de quem tenho recebido pela vida fora acenos de simpatia, num gesto ou num sorriso, a minha Amizade." Gostava que o deslumbre que senti pelo reatar do convívio com o meu amigo Miguel Franco que ao longo de toda a produção sempre me acompanhou, se riu comigo dalgum disparate, me apontou soluções, se deliciou no papel de biografado, gostava que tudo isto tivesse ficado à mostra para o poder partilhar com todos os amigos.

Miguel Cardoso
Outubro 2019


EXIBIÇÔES:

Exibição única na festa da comemoração do seu centenário natalício, no Teatro Miguel Franco em Leiria a 14 de Abril de 2018 da primeira versão do documentário.
A nova versão de Janeiro de 2019 nunca foi exibida, será, portanto, uma ante-estreia.